quarta-feira, 15 de agosto de 2012



5.4- Participação na vida comunitária



 Paralelamente à sua atividade principal, de ervateiro, CJM desenvolveu uma série de outras atividades, de caráter público, como temos visto. Além das funções exercidas como comandante da Guarda Nacional, delegado de polícia, eleitor, deputado provincial, vereador, promotor público substituto, jurado e juiz municipal substituto, ele participou de algumas instituições ou iniciativas de interesse comunitário mencionadas a seguir, conforme referências feitas a ele no jornal “Dezenove de Dezembro”:   

Santa Casa de Misericórdia de Curitiba (Fonte: internet)

a) Colaboração para a administração da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, na condição de “mesário”, juntamente com o irmão Bento Florêncio Munhoz, conforme edição do DD de 1856 (1); tal Irmandade auxiliava principalmente “os indigentes e desvalidos” e fora constituída há apenas alguns anos, em 1852, tendo se originado da sociedade “Fraternidade Curitibana”, que já existia antes de 1843. Seu primeiro provedor, em 1854, foi o Comendador Manoel Gonçalves de Moraes Roseira, deputado da Assembleia Provincial, compadre de CJM. Em 1855 o provedor passou a ser o Dr. Augusto Lobo de Moura. Mas o Comendador Roseira logo reassumiu essas funções de provedor, no período 1856-1858. Em 1855 a Irmandade recebeu doação do prédio da loja maçônica “Candura Curitibana”, situado na rua Direita (atual rua 13 de Maio), o que viabilizou a instalação de seu primeiro hospital. Em 1868 iniciou-se a instalação do grande hospital, mais compatível com as exigências da comunidade, que só foi inaugurado em 1880 (com a presença do imperador D.Pedro II), quando já havia falecido o Dr. José Cândido da Silva Murici (1827-1879), cuja atuação benemérita está associada a tal obra e de modo geral às atividades da Santa Casa (2), da qual passara a ser provedor em 1866. Esse médico baiano aqui chegou em novembro de 1853, no mês anterior àquele em que seu conterrâneo, o Conselheiro Zacarias, instalou a província, sendo logo nomeado vacinador provincial. Casou-se em 1860 com uma filha do major Vicente Ferreira da Luz, também senhor de engenho de erva mate, como CJM (3).


Dr. Murici (Fonte: internet)

b) Colaboração para a instituição da Irmandade do Senhor Bom Jesus do Perdão (ou dos Perdões), vinculada à igreja do Rosário, pois CJM é chamado de “irmão instituidor” no convite para a missa pela sua alma, em 1877, mandada rezar por essa Irmandade, que já existia em 1865 (4).

c) Participação na Comissão de Saúde (presidida pelo Dr. Murici) que fez recomendações para prevenir a entrada do “cholera morbus” em Curitiba (cf, por exemplo, o DD de 12 de setembro de 1855, p. 5).

d) Contribuição para a fundação da Biblioteca Pública do Paraná.  CJM e seu irmão Bento Florêncio constam da lista de pessoas que participaram de uma subscrição para a fundação da Biblioteca Pública da província do Paraná. A lista, publicada na edição do jornal de 17 de abril de 1858, é antecedida por estas palavras, escritas pelos promotores da subscrição:

   O desejo de vermos quanto antes fundada nesta capital uma Biblioteca Pública, e a consideração de que a quantia, decretada pela assembléia provincial, para esse fim, não seria suficiente, para as primeiras despesas de um estabelecimento de tal natureza, nos resolveram a promover uma subscrição, com cujo produto pudéssemos auxiliar o governo  na fundação desse importantíssimo estabelecimento /.../ (5) 

Segundo Rocha Pombo, a Biblioteca Pública foi instalada em 25 de fevereiro de 1859. Afirma que “A iniciativa teve o mais completo apoio da população, subscrevendo-se imediatamente, só em Curitiba, quase cinco contos de réis para esse fim. Em 1880, já a Biblioteca contava perto de 900 obras em cerca de 2.000 volumes” (6).

O site oficial da Biblioteca Pública do Paraná considera sua data de fundação um pouco antes, 7 de março de 1857, quando o vice-presidente da Província José Antônio Vaz de Carvalhaes criou uma Biblioteca no Liceu de Curitiba (7).

e) Contribuições financeiras em diversas subscrições de interesse comunitário, cívico ou religioso:

  -CJM é um dos que contribuem financeiramente, no valor de 83$435 (83 mil, quatrocentos e trinta e cinco réis), para a compra de castiçais dos altares da igreja matriz, conforme edição do DD de 1859 (8);   

  -CJM e seu irmão participam da subscrição promovida pela província para auxiliar a despesa de segurança do império, visando a fortificação de seus portos, tendo em vista as ameaças inglesas relacionadas à questão Christie. O ten-cel CJM contribuiu com 50$000 e o major Bento Florêncio com 20$000, conforme edição do DD de 1863 (9);

  -dez anos mais tarde consta numa edição do DD uma nota da Irmandade de N.Sra. da Luz contendo relação das “devotas que, com suas espórtulas, ajudaram a compra de ornamentos para a irmandade.” O primeiro nome da longa lista de senhoras é o de D. Narcisa de Paula Xavier Munhoz, 2ª. esposa de CJM. Ela contribuiu com 20$000. Também consta aí D. Maria do Céu Munhoz (esposa de Bento Florêncio), que contribuiu com 5$000 (10). Segundo o “Dicionário Histórico-Biográfico do Estado do Paraná”, existiram na igreja matriz de Curitiba, além dessa irmandade de N. Sra.da Luz, as do Santíssimo Sacramento (fundada em 1750), de S. Miguel e Almas, de N. Sra. do Rosário e da Ordem Terceira de S. Francisco de Chagas (11).   

f) Participação na fundação e manutenção de entidades associativas:
 
  -CJM, ainda major, foi eleito tesoureiro da Sociedade Harmonia,  instalada em 2 de julho de 1854 na capital da província, “com mais de 70 sócios”. Seu presidente é o Dr. Antonio Francisco de Azevedo. Os demais cargos foram assim preenchidos. Vice-presidente: tenente-coronel Henrique de Beaurepaire Rohan; secretário: Dr. José Lourenço de Sá Ribas;  procurador, Benedicto Eneas de Paula (12). A criação de uma “sociedade de bailes” foi estimulada pelo Conselheiro Zacarias com objetivo civilizatório em benefício do meio, haja vista os fatos ocorridos pouco tempo antes (em 1852) em S.José dos Pinhais, em que disputas entre grupos politicamente rivais resultaram em mortos e feridos. O objetivo de Zacarias era coerente com a “política de conciliação” do governo central. Não por acaso, a sociedade chamava-se Harmonia...;

  -quatro anos mais tarde, em 1858, edição do jornal informa que CJM e Bento Florêncio participam da constituição da Sociedade Amante do Bem Público (de Joaquim I.S.da Mota) com estas “jóias de entrada”: CJM- 100$ e Bento Florêncio Munhoz- 25$ (13);

  -CJM foi ainda membro da “Associação Paranaense de Aclimação” (cf. capítulo 4 deste trabalho) e do “Club Literário Curitibano” (14).  Na edição do DD de 15 de junho de 1876, p.4 consta esta nota, sob o título “Oferta”:

   O importante comerciante desta praça, o Sr. tenente coronel Caetano José Munhoz enviou à Associação Paranaense de Aclimação uma barrica de erva mate por s.s. beneficiada para ser remetida ao Asilo de Órfãos desvalidos da corte.

Em 1885, quando CJM não mais existia, a Associação de Aclimação desistiu de um terreno no Largo da Misericórdia em benefício da Irmandade Senhor Bom Jesus do Perdão (ou Perdões), conforme ata de uma sessão da Câmara Municipal de Curitiba (15). Em troca, a Câmara lhe concederia um outro terreno. CJM, como vimos, também era ligado a essa irmandade, da qual foi um dos “irmãos instituidores”. A Irmandade tencionava construir a igreja do Senhor Bom Jesus, cuja pedra fundamental seria lançada no dia 15 de agosto de 1886, conforme o DD do dia 13, em favor da qual operários já haviam oferecido “serviços gratuitamente” (16). O DD de 16 de outubro do mesmo ano, p. 3, informa que o Largo da Aclimação passou a se chamar Largo do Senhor Bom Jesus do Perdão. Como o Largo da Misericórdia – que, como se vê, teve também esses outros nomes -- era a atual Praça Rui Barbosa (e a Rua da Misericórdia, a atual André de Barros) podemos levantar a questão se de fato chegou a ser construída no local, pela Irmandade mencionada, uma primeira igreja do Bom Jesus, antecessora da que ali existe hoje. Mas aparentemente a obra ficou apenas na pedra fundamental. Conforme boletim da Casa Romário Martins, a igreja que existe hoje na praça Rui Barbosa foi concluída em 1909, mandada construir pelos frades franciscanos, que para ali se transferiram em 1901, quando obtiveram autorização de seu superior para a construção no local de uma “capelinha de madeira”, que seria a verdadeira antecessora da atual igreja do Bom Jesus (17).

g) O tenente-coronel CJM foi um dos 12 “paraninfos” da cerimônia do lançamento da “pedra fundamental” da construção da nova Igreja Matriz de Curitiba, realizada em 15 de fevereiro de 1876. Uma das acepções de “paraninfo”, segundo o dicionário Houaiss, é “o que defende ou apoia uma causa, uma ideia”; é o “patrono, protetor”. O fato de CJM ser escolhido um deles demonstra certa liderança que ele exercia na comunidade local. Os paraninfos abrangiam seis homens e seis mulheres. Dentre os primeiros incluíam-se também Manoel Eufrásio Correia e Joaquim d’Almeida Faria Sobrinho, conforme a nota intitulada “Matriz da Capital”, publicada na edição de 2 de fevereiro de 1876, p.3, do “Dezenove de Dezembro”, que informa o seguinte:

   No dia 15 do corrente às 4 horas da tarde terá lugar a colocação da 1ª. pedra da nova igreja matriz, com toda a pompa e solenidade. O local escolhido é o espaço compreendido na face do largo entre as ruas Fechada (*) e do Atlântico (**), devendo desapropriar-se uma das casas ali existentes. A cerimônia terá lugar em um elegante pavilhão que para este fim será levantado.
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(*) Atual rua José Bonifácio
(**) Atual rua Barão do Serro Azul

  De acordo com o DD de 4 de março de 1876- p.4 as obras de construção da igreja matriz deveriam ser concluídas no prazo máximo de três anos, usando material proveniente da demolição da velha matriz. Esta era uma antiga igreja, inaugurada em 1714, construída em pedra e barro, que vinte e poucos anos depois “já exigia sérios reparos”, dada a fragilidade de sua construção. Ao longo do tempo realizaram-se nela obras de recuperação, que se arrastaram por muitos anos. Nos anos de 1850 recebera duas torres (essa velha matriz é aquela que aparece numa foto relativa à festa de recepcão dos Voluntários da Pátria, em abril de 1870). Mas como tinha sérios problemas de construção, e oferecia risco aos paroquianos, achou-se prudente demoli-la e construir outra igreja no mesmo local (18). Entretanto, essa nova igreja, atual catedral de Curitiba, levaria 17 anos para ser construída, pois só seria inaugurada em 1893, depois de muitas dificuldades e paralizações, como mostrou Cid Deren Destefani em “A Cruz do Alemão” (19).  

h) Participação como festeiro na festa do Divino Espírito Santo e da SS. Trindade.  Conforme o “Dezenove de Dezembro”, o ten-cel CJM e D. Francisca Tinoco Vidal foram sorteados (um será “imperador” e a outra, “imperatriz”) para fazer tal festa em 1875 na matriz da capital (20). O jornal faz um rápido relato da festa que acaba de ser realizada, nos dias 23 e 24 de maio. No dia 23 houve missa cantada e pregação ao Evangelho. No dia 24, além dessas atividades, houve, à tarde, uma procissão. Nessa mesma edição do jornal, consta uma nota de agradecimento dos festeiros atuais, D.Tibúrcia Ferreira Ribeiro e Ildefonso Marques dos Santos, especialmente dirigida “àqueles que concorreram com anjos e virgens e tão bondosamente prestaram seus serviços na decoração do templo e mais misteres das festividades”.

Em 1875, nota datada de 4 de maio e assinada pelos festeiros do Divino Espírito Santo e SS. Trindade, CJM e Francisca Carolina Vidal, informam à

população que no dia 7 do corrente começarão as novenas. No dia 15 terá lugar a festa do divino com missa cantada e sermão, do mesmo modo a da SS. Trindade no dia 16, seguindo-se à tarde a procissão. /.../ Os festeiros pois rogam a todos os devotos o especial obséquio de concorrerem com anjos e virgens para os atos da festa pelo que desde já se consideram gratos (21).

Em 15 de maio o jornal traz estas duas notas, em sequência:

FESTAS- Hoje celebra-se na matriz desta capital a festa do Divino Espírito Santo e amanhã a da SS.Trindade.
FOGOS DE ARTIFÍCIO- Segundo fomos informados, o Sr. tenente coronel Caetano José Munhós, festeiro do Divino Espírito Santo, resolveu deixar para se queimar hoje à noite os fogos de artifício que mandou preparar por um hábil artista de S.José dos Pinhais, em consequência de não ter o mau tempo permitido o fazer ontem como havia anunciado. Igualmente serão queimados hoje os fogos mandados preparar pelo Sr. Antonio Gomes Vidal por um outro artista de Ponta Grossa. São dois amadores do invento de Bertoldo Schaaz, que propõe-se casualmente na conquista da primazia da arte dos projéteis: veremos qual ganhará a palma da vitória na aplicação da pólvora (22).

(Antonio Gomes Vidal devia ser o marido da festeira, D. Francisca Vidal).

Logo abaixo, nessa mesma edição do DD de 15 de maio, ficamos sabendo que ocorreu uma explosão em S.José dos Pinhais no dia 13 na “casa do fogueteiro Chagas” sendo “fulminados o dito Chagas e um seu filho de nome André que o prostrou de cama pela gravidade da queima em seu corpo. A população pede que sejam proibidas, dentro das povoações, estabelecimentos dessa ordem”. Mas felizmente André se salvou, como afirma seu pai Francisco das Chagas Barbosa em nota publicada no DD de 5 de junho de 1875- p.3. 

Passadas as festas, o jornal publica matéria sobre elas (23). Houve novenas e missas cantadas. O coro é elogiado pela sua “maestria”. No sábado, 15 de maio, realizou-se a missa do Espírito Santo, “pregando ao Evangelho” o padre Agostinho Machado Lima. O coro foi dirigido por Jacintho Manoel da Cunha, que se serviu da “missa do Sr. Emílio Lobo, corista de nomeada, distribuindo a execução dos diferentes solos de maneira tal que feliz êxito veio aureolar os seus esforços”. O solo de “Laudamus” coube a Mme. Hauer. O solo de “Domine Deus” foi cantado pelos professores Jacintho, Júlio Langer e Jejé, o solo de “Quonian” por Mme. Hauer, o solo de “Qui sedis” pelo sr. Jejé, o solo de “Cum Santo Spirito” por Mme. Hauer.

No domingo, celebrou-se a missa da SS. Trindade, com o Evangelho pregado pelo padre Antonio Joaquim Ribeiro. O professor Jacintho cantou “música de sua lavra” e Mme. Hauer, o “Laudamus” e “Domine Deus”. Houve ainda outros solos. À tarde realizou-se a procissão. Para encerrar a festa,  Antonio Gomes Vidal e esposa ofereceram uma “partida” (24) para um grande número de convidados. Foram escolhidos os festeiros para 1876: Sra. Germina Velloso de Assumpção, “imperatriz”, e Sr. Florindo da Mota Bandeira e Silva, “imperador”. 

Anos mais tarde, o DD de 23 de maio de 1883- p. 3 também fornece informações sobre a festa do Divino Espírito Santo, realizada em Curitiba. A festa abrangeu novenas, leilão de prendas e cavalhadas. Na praça D. Pedro 2º (atual praça Tiradentes), embandeirada, uma banda de música executou suas peças, no coreto. Houve missa no dia 13. O major Manoel Negrão (genro de CJM, então já falecido), e outros, contribuíram financeiramente para a libertação do escravo Hilário. No dia 20, "último da festa", além de missa, houve  procissão e entrega de coroas aos novos festeiros (o Imperador e a Imperatriz, sorteados para o ano seguinte-- 1884).   

A festa do Divino, segundo Câmara Cascudo (25), teve origem em Portugal e foi trazida ao Brasil no século XVI. Era preparada pela Folia do Divino, “bando precatório pedindo e recebendo auxílios de toda a espécie”, constituída de músicos e cantores.     

A festa, missa cantada, procissão, leilão de prendas, exibição de autos tradicionais, cavalhadas, etc, positivava um centro de interesse real. Em certas vilas ou cidades, o Imperador do Divino, com sua corte solene, dava audiência, com as reverências privativas de um soberano. 

É uma festa móvel:

Quarenta dias depois do Domingo da Ressurreição é a quinta-feira da Ascensão do Senhor (Dia da Hora) e dez dias depois é Domingo de Pentecostes, dia do Divino Espírito Santo.

Segundo o mesmo autor, em 1822 optou-se pelo título de Imperador do Brasil, em vez de Rei, porque o povo estava habituado a tal título devido a essa festa.  


NOTAS

(1) DD de 10.12.1856,  p. 3

(2) “DICIONÁRIO Histórico-Biográfico do Estado do Paraná”- op cit, p.218 e 426-428; HOERNER Júnior, Valério—“Santa Casa”. Curitiba: Champagnat, 2002- p.59-62. Segundo este autor, “A origem dos membros da Irmandade de Misericórdia era a elite social da localidade. Ser Irmão era sinal de prestígio e deferência” (p 60)

(3) NEGRÃO, Francisco- “Genealogia Paranaense”- op cit, v. I, p. 165-194.  

(4) DD de 8.08.1877,  p.4.  Outras referências sobre a Irmandade constam no DD de 20.05.1865, p. 4 e DD de 1.06.1867, p. 4

(5) DD de 17.04.1858, p. 4

(6) POMBO, José Francisco da Rocha—“O Paraná no Centenário: 1500-1900”. 2ª. ed. Rio de Janeiro: J. Olympio; Curitiba: Secretaria da Cultura e do Esporte do Estado do Paraná, 1980- p. 124. Também as “Efemérides Paranaenses” de Francisco NEGRÃO (Curitiba: Círculo de Estudos Bandeirantes, 1º v, 1949) e “Datas do Paraná” de Herbert Munhoz van ERVEN (Curitiba, 1945) indicam a data de instalação da Biblioteca Pública apontada por Rocha Pombo.

(7) Cf. o site, acessado em 18.02.2011:

(8) DD de 10.12.1859, p. 3

(9) DD de 14.02.1863, p.4

(10) DD de 22.03.1873, p.4

(11) “DICIONÁRIO Histórico-Biográfico do Estado do Paraná” , op cit, p. 217

(12) DD de 8.07.1854, p. 3.  Em edição anterior, o DD publica um convite às pessoas “que assinaram para fazer parte” dessa “sociedade de bailes” a reunirem-se na casa de Antonio Francisco de Azevedo a fim de elegerem a sua diretoria e tratarem dos estatutos. Além de Antonio, assinam o convite Augusto Frederico Colin, Antonio Manoel Fernandes Júnior, Henrique de Beaurepaire Rohan, João Caetano da Silva e José Mathias Gonçalves Guimarães. O interesse de Zacarias fica evidenciado pela participação de membros de sua equipe de governo na iniciativa (cf DD de 1.07.1854, p.6).

(13) DD de 14.08.1858, p. 3. Cf. também DD de 18.08.1858, p. 3 e DD de 25.08.1858, p.3

(14) CORRÊA, Eremyr Bley-- “Memorial de Família”, op cit, p. 193

(15) A ata foi  publicada no DD de 6.12. 1885- p. 2

(16) DD de 13.08.1886- p.1; DD de 14.08.1886- p. 2. No “Boletim Informativo da Casa Romário Martins” citado na nota seguinte, p. 29, é transcrita a licença para fundação de capela no local concedida em 12.01.1886 pelo bispo diocesano de S.Paulo, D. Lino Deodato Rodrigues de Carvalho, atendendo solicitação da Irmandade do Senhor Bom Jesus dos Perdões.

(17) FUNDAÇÃO Cultural de Curitiba- “Boletim Informativo da Casa Romário Martins” v.23, nº 119, dez. 1996- p. 30-31.

(18) DESTEFANI, Cid Deren—“A Cruz do Alemão”, s.d.- p. 24-29

(19) Ibid., p.34-49

(20) DD de 27.05.1874- p. 4

(21) DD de 8.05.1875- p. 4

(22) DD de 15.05.1875- p. 4

(23) DD de 19.05.1875- p. 3

(24) Partida: “Reunião social e recreativa; serão, sarau” (dic.Aurélio) 

         (25) CASCUDO, Luís da Câmara—“Dicionário do Folclore Brasileiro”. Ediouro, s.d., p. 356-7

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