5.4- Participação na vida comunitária
Paralelamente à sua atividade principal, de ervateiro,
CJM desenvolveu uma série de outras atividades, de caráter público, como temos
visto. Além das funções exercidas como comandante da Guarda Nacional, delegado
de polícia, eleitor, deputado provincial, vereador, promotor público
substituto, jurado e juiz municipal substituto, ele participou de algumas
instituições ou iniciativas de interesse comunitário mencionadas a seguir,
conforme referências feitas a ele no jornal “Dezenove de Dezembro”:
a) Colaboração para a administração da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, na condição de “mesário”, juntamente com o irmão Bento Florêncio Munhoz, conforme edição do DD de 1856 (1); tal Irmandade auxiliava principalmente “os indigentes e desvalidos” e fora constituída há apenas alguns anos, em 1852, tendo se originado da sociedade “Fraternidade Curitibana”, que já existia antes de 1843. Seu primeiro provedor, em 1854, foi o Comendador Manoel Gonçalves de Moraes Roseira, deputado da Assembleia Provincial, compadre de CJM. Em 1855 o provedor passou a ser o Dr. Augusto Lobo de Moura. Mas o Comendador Roseira logo reassumiu essas funções de provedor, no período 1856-1858. Em1855 a
Irmandade recebeu doação do prédio da loja maçônica “Candura Curitibana”, situado
na rua Direita (atual rua 13 de Maio), o que viabilizou a instalação de seu
primeiro hospital. Em 1868 iniciou-se a instalação do grande hospital, mais
compatível com as exigências da comunidade, que só foi inaugurado em 1880 (com
a presença do imperador D.Pedro II), quando já havia falecido o Dr. José
Cândido da Silva Murici (1827-1879), cuja atuação benemérita está associada a
tal obra e de modo geral às atividades da Santa Casa (2), da qual
passara a ser provedor em 1866. Esse médico baiano aqui chegou em novembro de 1853,
no mês anterior àquele em que seu conterrâneo, o Conselheiro Zacarias, instalou
a província, sendo logo nomeado vacinador provincial. Casou-se em 1860 com uma
filha do major Vicente Ferreira da Luz, também senhor de engenho de erva mate,
como CJM (3).
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Santa Casa de Misericórdia de Curitiba (Fonte: internet) |
a) Colaboração para a administração da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, na condição de “mesário”, juntamente com o irmão Bento Florêncio Munhoz, conforme edição do DD de 1856 (1); tal Irmandade auxiliava principalmente “os indigentes e desvalidos” e fora constituída há apenas alguns anos, em 1852, tendo se originado da sociedade “Fraternidade Curitibana”, que já existia antes de 1843. Seu primeiro provedor, em 1854, foi o Comendador Manoel Gonçalves de Moraes Roseira, deputado da Assembleia Provincial, compadre de CJM. Em 1855 o provedor passou a ser o Dr. Augusto Lobo de Moura. Mas o Comendador Roseira logo reassumiu essas funções de provedor, no período 1856-1858. Em
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Dr. Murici (Fonte: internet) |
b) Colaboração para a instituição da Irmandade do Senhor Bom Jesus do Perdão (ou dos Perdões), vinculada à igreja do Rosário, pois CJM é chamado de “irmão instituidor” no convite para a missa pela sua alma, em 1877, mandada rezar por essa Irmandade, que já existia em 1865 (4).
c)
Participação na Comissão de Saúde
(presidida pelo Dr. Murici) que fez recomendações para prevenir a entrada do “cholera morbus” em Curitiba (cf, por
exemplo, o DD de 12 de setembro de 1855, p. 5).
d)
Contribuição para a fundação da Biblioteca
Pública do Paraná. CJM e seu irmão
Bento Florêncio constam da lista de pessoas que participaram de uma subscrição para
a fundação da Biblioteca Pública da província do Paraná. A lista, publicada na
edição do jornal de 17 de abril de 1858, é antecedida por estas palavras,
escritas pelos promotores da subscrição:
O desejo de vermos quanto antes fundada
nesta capital uma Biblioteca Pública, e a consideração de que a quantia,
decretada pela assembléia provincial, para esse fim, não seria suficiente, para
as primeiras despesas de um estabelecimento de tal natureza, nos resolveram a
promover uma subscrição, com cujo produto pudéssemos auxiliar o governo na fundação desse importantíssimo
estabelecimento /.../ (5)
Segundo
Rocha Pombo, a Biblioteca Pública foi instalada em 25 de fevereiro de 1859. Afirma
que “A iniciativa teve o mais completo apoio da população, subscrevendo-se
imediatamente, só em Curitiba, quase cinco contos de réis para esse fim. Em
1880, já a Biblioteca contava perto de 900 obras em cerca de 2.000 volumes” (6).
O
site oficial da Biblioteca Pública do Paraná considera sua data de fundação um
pouco antes, 7 de março de 1857, quando o vice-presidente da Província José
Antônio Vaz de Carvalhaes criou uma Biblioteca no Liceu de Curitiba (7).
e)
Contribuições financeiras em diversas
subscrições de interesse comunitário, cívico ou religioso:
-CJM é um dos que contribuem financeiramente,
no valor de 83$435 (83 mil, quatrocentos e trinta e cinco réis), para a compra
de castiçais dos altares da igreja matriz, conforme edição do DD de 1859 (8);
-CJM e seu irmão participam da subscrição
promovida pela província para auxiliar a despesa de segurança do império, visando
a fortificação de seus portos, tendo em vista as ameaças inglesas relacionadas
à questão Christie. O ten-cel CJM contribuiu com 50$000 e o major Bento
Florêncio com 20$000, conforme edição do DD de 1863 (9);
-dez anos mais tarde consta numa edição do DD
uma nota da Irmandade de N.Sra. da Luz contendo relação das “devotas que, com
suas espórtulas, ajudaram a compra de ornamentos para a irmandade.” O primeiro nome da longa lista de
senhoras é o de D. Narcisa de Paula Xavier Munhoz, 2ª. esposa de CJM. Ela
contribuiu com 20$000. Também consta aí D. Maria do Céu Munhoz (esposa de Bento
Florêncio), que contribuiu com 5$000 (10). Segundo o “Dicionário
Histórico-Biográfico do Estado do Paraná”, existiram na igreja matriz de
Curitiba, além dessa irmandade de N. Sra.da Luz, as do Santíssimo Sacramento
(fundada em 1750), de S. Miguel e Almas, de N. Sra. do Rosário e da Ordem
Terceira de S. Francisco de Chagas (11).
f)
Participação na fundação e manutenção de entidades associativas:
-CJM, ainda major, foi eleito tesoureiro da Sociedade Harmonia, instalada em 2 de julho de 1854 na capital da
província, “com mais de 70 sócios”. Seu presidente é o Dr. Antonio Francisco de
Azevedo. Os demais cargos foram assim preenchidos. Vice-presidente:
tenente-coronel Henrique de Beaurepaire Rohan; secretário: Dr. José Lourenço de
Sá Ribas; procurador, Benedicto Eneas de
Paula (12). A criação
de uma “sociedade de bailes” foi estimulada pelo Conselheiro Zacarias com
objetivo civilizatório em benefício do meio, haja vista os fatos ocorridos
pouco tempo antes (em 1852) em S.José dos Pinhais, em que disputas entre grupos
politicamente rivais resultaram em mortos e feridos. O objetivo de Zacarias era
coerente com a “política de conciliação” do governo central. Não por acaso, a
sociedade chamava-se Harmonia...;
-quatro anos mais tarde, em 1858, edição do
jornal informa que CJM e Bento Florêncio participam da constituição da Sociedade Amante do Bem Público (de
Joaquim I.S.da Mota) com estas “jóias de entrada”: CJM- 100$ e Bento Florêncio
Munhoz- 25$ (13);
-CJM foi ainda membro da “Associação Paranaense de Aclimação” (cf. capítulo 4 deste trabalho)
e do “Club Literário Curitibano” (14). Na
edição do DD de 15 de junho de 1876, p.4 consta esta nota, sob o título
“Oferta”:
O importante comerciante desta praça, o Sr.
tenente coronel Caetano José Munhoz enviou à Associação Paranaense de Aclimação
uma barrica de erva mate por s.s. beneficiada para ser remetida ao Asilo de
Órfãos desvalidos da corte.
Em 1885, quando CJM não
mais existia, a Associação de Aclimação desistiu de um terreno no Largo da
Misericórdia em benefício da Irmandade Senhor Bom Jesus do Perdão (ou Perdões),
conforme ata
de uma sessão da Câmara Municipal de Curitiba (15). Em troca, a Câmara lhe concederia um
outro terreno. CJM, como vimos, também era ligado a essa irmandade, da qual foi
um dos “irmãos instituidores”. A Irmandade tencionava construir a igreja do
Senhor Bom Jesus, cuja pedra fundamental seria lançada no dia 15 de agosto de
1886, conforme o DD do dia 13, em favor da qual operários já haviam oferecido
“serviços gratuitamente” (16). O DD de 16 de outubro do mesmo ano, p.
3, informa que o Largo da Aclimação passou a se chamar Largo do Senhor Bom
Jesus do Perdão.
Como o Largo da Misericórdia – que, como se vê, teve também esses outros nomes
-- era a atual Praça Rui Barbosa (e a Rua da Misericórdia, a atual André de
Barros) podemos levantar a questão se de fato chegou a ser construída no local,
pela Irmandade mencionada, uma primeira igreja do Bom Jesus, antecessora da que
ali existe hoje. Mas aparentemente a obra ficou apenas na pedra fundamental. Conforme
boletim da Casa Romário Martins, a igreja que existe hoje na praça Rui Barbosa
foi concluída em 1909, mandada construir pelos frades franciscanos, que para ali
se transferiram em 1901, quando obtiveram autorização de seu superior para a
construção no local de uma “capelinha de madeira”, que seria a verdadeira
antecessora da atual igreja do Bom Jesus (17).
g) O tenente-coronel CJM foi
um dos 12 “paraninfos” da cerimônia do lançamento da “pedra fundamental” da
construção da nova Igreja Matriz de
Curitiba, realizada em 15 de fevereiro de 1876. Uma das acepções de
“paraninfo”, segundo o dicionário Houaiss, é “o que defende ou apoia uma causa,
uma ideia”; é o “patrono, protetor”. O fato de CJM ser escolhido um deles demonstra
certa liderança que ele exercia na comunidade local. Os paraninfos abrangiam seis
homens e seis mulheres. Dentre os primeiros incluíam-se também Manoel Eufrásio
Correia e Joaquim d’Almeida Faria Sobrinho, conforme a nota intitulada “Matriz
da Capital”, publicada na edição de 2 de fevereiro de 1876, p.3, do “Dezenove
de Dezembro”, que informa o seguinte:
No
dia 15 do corrente às 4 horas da tarde terá lugar a colocação da 1ª. pedra da
nova igreja matriz, com toda a pompa e solenidade. O local escolhido é o espaço
compreendido na face do largo entre as ruas Fechada (*) e do Atlântico (**),
devendo desapropriar-se uma das casas ali existentes. A cerimônia terá lugar em
um elegante pavilhão que para este fim será levantado.
-------------------------------------
(*) Atual rua José Bonifácio
(**) Atual rua Barão do Serro Azul
De acordo com o DD de 4 de março de 1876- p.4 as obras de
construção da igreja matriz deveriam ser concluídas no prazo máximo de três
anos, usando material proveniente da demolição da velha matriz. Esta era uma
antiga igreja, inaugurada em 1714, construída em pedra e barro, que vinte e
poucos anos depois “já exigia sérios reparos”, dada a fragilidade de sua
construção. Ao longo do tempo realizaram-se nela obras de recuperação, que se
arrastaram por muitos anos. Nos anos de 1850 recebera duas torres (essa velha
matriz é aquela que aparece numa foto relativa à festa de recepcão dos
Voluntários da Pátria, em abril de 1870). Mas como tinha sérios problemas de
construção, e oferecia risco aos paroquianos, achou-se prudente demoli-la e
construir outra igreja no mesmo local (18).
Entretanto, essa nova igreja, atual catedral de Curitiba, levaria 17 anos para
ser construída, pois só seria inaugurada em 1893, depois de muitas dificuldades
e paralizações, como mostrou Cid Deren Destefani em “A Cruz do Alemão” (19).
h) Participação como
festeiro na festa do Divino Espírito
Santo e da SS. Trindade. Conforme o
“Dezenove de Dezembro”, o ten-cel CJM e D. Francisca Tinoco Vidal foram
sorteados (um será “imperador” e a outra, “imperatriz”) para fazer tal festa em
1875 na matriz da capital (20).
O jornal faz um rápido relato da festa que acaba de ser realizada, nos dias 23
e 24 de maio. No dia 23 houve missa cantada e pregação ao Evangelho. No dia 24,
além dessas atividades, houve, à tarde, uma procissão. Nessa mesma edição do
jornal, consta uma nota de agradecimento dos festeiros atuais, D.Tibúrcia
Ferreira Ribeiro e Ildefonso Marques dos Santos, especialmente dirigida “àqueles
que concorreram com anjos e virgens e tão bondosamente prestaram seus serviços
na decoração do templo e mais misteres das festividades”.
Em 1875, nota datada de
4 de maio e assinada pelos festeiros do Divino Espírito Santo e SS. Trindade, CJM
e Francisca Carolina Vidal, informam à
população que no dia
7 do corrente começarão as novenas. No dia 15 terá lugar a festa do divino com
missa cantada e sermão, do mesmo modo a da SS. Trindade no dia 16, seguindo-se
à tarde a procissão. /.../ Os festeiros pois rogam a todos os devotos o
especial obséquio de concorrerem com anjos e virgens para os atos da festa pelo
que desde já se consideram gratos (21).
Em 15 de maio o jornal traz
estas duas notas, em sequência:
FESTAS- Hoje
celebra-se na matriz desta capital a festa do Divino Espírito Santo e amanhã a
da SS.Trindade.
FOGOS DE ARTIFÍCIO-
Segundo fomos informados, o Sr. tenente coronel Caetano José Munhós, festeiro
do Divino Espírito Santo, resolveu deixar para se queimar hoje à noite os fogos
de artifício que mandou preparar por um hábil artista de S.José dos Pinhais, em
consequência de não ter o mau tempo permitido o fazer ontem como havia
anunciado. Igualmente serão queimados hoje os fogos mandados preparar pelo Sr.
Antonio Gomes Vidal por um outro artista de Ponta Grossa. São dois amadores do
invento de Bertoldo Schaaz, que propõe-se casualmente na conquista da primazia
da arte dos projéteis: veremos qual ganhará a palma da vitória na aplicação da
pólvora (22).
(Antonio
Gomes Vidal devia ser o marido da festeira, D. Francisca Vidal).
Logo abaixo, nessa
mesma edição do DD de 15 de maio, ficamos sabendo que ocorreu uma explosão em
S.José dos Pinhais no dia 13 na “casa do fogueteiro Chagas” sendo “fulminados o
dito Chagas e um seu filho de nome André que o prostrou de cama pela gravidade
da queima em seu corpo. A população pede que sejam proibidas, dentro das
povoações, estabelecimentos dessa ordem”. Mas felizmente André se salvou, como afirma seu pai
Francisco das Chagas Barbosa em nota publicada no DD de 5 de junho de 1875-
p.3.
Passadas as festas, o
jornal publica matéria sobre elas (23).
Houve novenas e missas cantadas. O coro é elogiado pela sua “maestria”. No
sábado, 15 de maio, realizou-se a missa do Espírito Santo, “pregando ao
Evangelho” o padre Agostinho Machado Lima. O coro foi dirigido por Jacintho
Manoel da Cunha, que se serviu da “missa do Sr. Emílio Lobo, corista de
nomeada, distribuindo a execução dos diferentes solos de maneira tal que feliz
êxito veio aureolar os seus esforços”. O solo de “Laudamus” coube a Mme. Hauer.
O solo de “Domine Deus” foi cantado pelos professores Jacintho, Júlio Langer e
Jejé, o solo de “Quonian” por Mme. Hauer, o solo de “Qui sedis” pelo sr. Jejé,
o solo de “Cum Santo Spirito” por Mme. Hauer.
No domingo, celebrou-se
a missa da SS. Trindade, com o Evangelho pregado pelo padre Antonio Joaquim
Ribeiro. O professor Jacintho cantou “música de sua lavra” e Mme. Hauer, o
“Laudamus” e “Domine Deus”. Houve ainda outros solos. À tarde realizou-se a
procissão. Para encerrar a festa,
Antonio Gomes Vidal e esposa ofereceram uma “partida” (24) para um grande número de convidados.
Foram escolhidos os festeiros para 1876: Sra. Germina Velloso de Assumpção,
“imperatriz”, e Sr. Florindo da Mota Bandeira e Silva, “imperador”.
Anos mais tarde, o DD de 23 de maio de 1883- p. 3 também fornece
informações sobre a festa do Divino Espírito Santo, realizada em Curitiba. A festa
abrangeu novenas, leilão de prendas e cavalhadas. Na praça D. Pedro 2º (atual
praça Tiradentes), embandeirada, uma banda de música executou suas peças, no
coreto. Houve missa no dia 13. O major Manoel Negrão (genro de CJM, então já
falecido), e outros, contribuíram financeiramente para a libertação do escravo
Hilário. No dia 20, "último da festa", além de missa, houve procissão e entrega de coroas aos novos
festeiros (o Imperador e a Imperatriz, sorteados para o ano seguinte--
1884).
A festa do Divino,
segundo Câmara Cascudo (25), teve origem em Portugal e foi trazida
ao Brasil no século XVI. Era preparada pela Folia do Divino, “bando precatório
pedindo e recebendo auxílios de toda a espécie”, constituída de músicos e
cantores.
A festa, missa
cantada, procissão, leilão de prendas, exibição de autos tradicionais,
cavalhadas, etc, positivava um centro de interesse real. Em certas vilas ou
cidades, o Imperador do Divino, com sua corte solene, dava audiência, com as
reverências privativas de um soberano.
É
uma festa móvel:
Quarenta dias depois
do Domingo da Ressurreição é a quinta-feira da Ascensão do Senhor (Dia da Hora)
e dez dias depois é Domingo de Pentecostes, dia do Divino Espírito Santo.
Segundo
o mesmo autor, em 1822 optou-se pelo título de Imperador do Brasil, em vez de
Rei, porque o povo estava habituado a tal título devido a essa festa.
NOTAS
(1) DD de 10.12.1856, p. 3
(2) “DICIONÁRIO Histórico-Biográfico do
Estado do Paraná”- op cit, p.218 e 426-428; HOERNER Júnior, Valério—“Santa
Casa”. Curitiba: Champagnat, 2002- p.59-62. Segundo este autor, “A origem dos
membros da Irmandade de Misericórdia era a elite social da localidade. Ser
Irmão era sinal de prestígio e deferência” (p 60)
(3) NEGRÃO,
Francisco- “Genealogia Paranaense”- op cit, v. I, p. 165-194.
(4) DD de 8.08.1877, p.4. Outras referências sobre a Irmandade constam
no DD de 20.05.1865, p. 4 e DD de 1.06.1867, p. 4
(5) DD de 17.04.1858, p. 4
(6) POMBO, José
Francisco da Rocha—“O Paraná no Centenário: 1500-1900”. 2ª. ed. Rio de Janeiro:
J. Olympio; Curitiba: Secretaria da Cultura e do Esporte do Estado do Paraná,
1980- p. 124. Também as “Efemérides Paranaenses” de Francisco NEGRÃO (Curitiba:
Círculo de Estudos Bandeirantes, 1º v, 1949) e “Datas do Paraná” de Herbert
Munhoz van ERVEN (Curitiba, 1945) indicam a data de instalação da Biblioteca
Pública apontada por Rocha Pombo.
(7) Cf. o site,
acessado em 18.02.2011:
(8) DD de 10.12.1859, p. 3
(9) DD de 14.02.1863, p.4
(10) DD de 22.03.1873, p.4
(11) “DICIONÁRIO
Histórico-Biográfico do Estado do Paraná” , op cit, p. 217
(12) DD de 8.07.1854,
p. 3. Em edição anterior, o DD publica
um convite às pessoas “que assinaram para fazer parte” dessa “sociedade de
bailes” a reunirem-se na casa de Antonio Francisco de Azevedo a fim de elegerem
a sua diretoria e tratarem dos estatutos. Além de Antonio, assinam o convite
Augusto Frederico Colin, Antonio Manoel Fernandes Júnior, Henrique de
Beaurepaire Rohan, João Caetano da Silva e José Mathias Gonçalves Guimarães. O
interesse de Zacarias fica evidenciado pela participação de membros de sua equipe
de governo na iniciativa (cf DD de 1.07.1854, p.6).
(13) DD de
14.08.1858, p. 3. Cf. também DD de 18.08.1858, p. 3 e DD de 25.08.1858, p.3
(14) CORRÊA, Eremyr
Bley-- “Memorial de Família”, op cit, p. 193
(15) A ata foi publicada no DD de 6.12. 1885- p. 2
(16) DD de
13.08.1886- p.1; DD de 14.08.1886- p. 2. No “Boletim Informativo da Casa
Romário Martins” citado na nota seguinte, p. 29, é transcrita a licença para
fundação de capela no local concedida em 12.01.1886 pelo bispo diocesano de
S.Paulo, D. Lino Deodato Rodrigues de Carvalho, atendendo solicitação da
Irmandade do Senhor Bom Jesus dos Perdões.
(17) FUNDAÇÃO
Cultural de Curitiba- “Boletim Informativo da Casa Romário Martins” v.23, nº
119, dez. 1996- p. 30-31.
(18) DESTEFANI, Cid
Deren—“A Cruz do Alemão”, s.d.- p. 24-29
(19) Ibid., p.34-49
(20) DD de
27.05.1874- p. 4
(21) DD de 8.05.1875-
p. 4
(22) DD de
15.05.1875- p. 4
(23) DD de
19.05.1875- p. 3
(24) Partida:
“Reunião social e recreativa; serão, sarau” (dic.Aurélio)
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