6. VIDA PRIVADA: A FAMÍLIA
Na
sequência, minha atenção estará voltada não só para CJM mas também para seus familiares,
incorporando observações sobre a vida deles até o final do Império. Isso
coincide com o fim da publicação do jornal “Dezenove de Dezembro”, fonte básica
das informações aqui contidas. Como disse antes, ao adotar tal procedimento,
busco ampliar, indiretamente, o conhecimento da sociedade curitibana numa época
escravista e monárquica, que é a época de CJM.
6.1- O 1º casamento
CJM casou-se em 21 de novembro de 1840, aos 23
anos, com Francisca Cândida de Assis Franco, então com 21 anos, filha de João
Gonçalves Franco e de D. Escolástica Angélica Bernardina Franco (1). A cerimônia
teve lugar na matriz de Curitiba, às 19 horas, sendo celebrante o padre Antônio
Joaquim da Costa (2).
O Ajudante de Milícias João Gonçalves Franco era pessoa conceituada na sociedade local
(“ajudante” equivale a capitão, na hierarquia militar da época). Nascera em 1777
em Portugal (Covas, Vila Nova de Cerveira). Faleceu em 1853.
Seu nome é referido muitas vezes nas atas das sessões da nossa Câmara Municipal,
publicadas no “Boletim do Arquivo Municipal de Curitiba”. Verifiquei ali que
ele foi eleitor, vereador, suplente de delegado de polícia, juiz de paz, juiz
de órfãos, juiz municipal interino, vacinador municipal (que combateu o “flagelo
das bexigas”), além de dono de engenho de erva-mate. “O engenho e propriedades
do Ajudante João Gonçalves Franco, além do Rio Ivo, ficavam na atual Avenida
Luiz Xavier com fundos para a Rua do Aquidaban”, segundo Nota de Francisco
Negrão à ata da sessão da Câmara de 2 de agosto de 1838, publicada naquele
Boletim (3). A Rua do
Aquidaban é a atual Emiliano Perneta. Sobre essa região da cidade, F.R.Azevedo
Macedo afirma o seguinte:
Os lugares onde se acham atualmente a
avenida João Pessoa (antes Luiz Xavier), a praça Osório e grande parte da rua
Comendador Araújo eram outrora um extenso paul, coberto de mato esguio útil
para lenha. Esse charco só desapareceu pelas obras de drenagens e aterros
realizadas de 1871 em diante para a construção da chamada “Estrada de Mato
Grosso” (4).
A
população de Curitiba, tanto a residente próxima ao rio Ivo como ao rio Belém,
vivia assim em regiões encharcadas. A região do Belém, onde se situava o
engenho de CJM, só teria o seu regime de águas regularizado com a criação do Passeio
Público em 1886.
Júlio Moreira afirma em “A História da Medicina no Paraná 1654-1822” que em 24
de novembro de 1819 a
Câmara da Vila de Curitiba “despachou
um requerimento de João Gonçalves Franco para vender remédios, como Boticário”
(5).
Afirma
ainda que ele foi um dos homens de grande importância no período
pré-provincial.
Segundo
F. Negrão,
Em janeiro de 1820 foi empossado no lugar de
Juiz Presidente da Câmara de Curitiba. Assinou a ata da aclamação do príncipe
D. Pedro a primeiro Imperador, a 12 de outubro de 1822, perante a Câmara de
Curitiba. Foi comerciante, boticário e vacinador do “pus contra a varíola” em
Curitiba (6)
Em 1836, Gonçalves Franco tem o seu
requerimento solicitando concessão de terras e águas para a instalação de
engenho de soque de erva-mate despachado pela Câmara Municipal de Curitiba (seu
nome consta dentre os 21 requerimentos com idêntica solicitação à Câmara) (7)
Numa de suas sessões, a Câmara deliberou, em
1840, entregar-lhe 91$160 rs, montante financeiro relativo à subscrição
realizada em favor de obra na Igreja Matriz de Curitiba (ainda sem as duas
torres) da qual ele era administrador. Posteriormente, foi encarregado do “conserto
do açude do Belém”, e recebeu para isso quarenta mil réis (40$000 rs), conforme
outra sessão da Câmara, no mesmo ano (8).
Numa edição
do “Dezenove de Dezembro” de 1856, apesar de já falecido, seu nome ainda consta
na relação dos 31 eleitores que, após a sua substituição por um suplente, escolheriam 4
juízes de paz e 8 vereadores à Câmara Municipal de Curitiba (9).
João Gonçalves Franco é citado também no
relatório do presidente da província José Francisco Cardoso de 1º de março de
1860, p. 76. Ele foi um dos cidadãos que chegaram a ter grande plantação de
chá, atendendo aos apelos do governo. Mas nenhuma fábrica que processasse essa
matéria-prima se estabeleceu aqui e a cultura acabou por ser abandonada.
No relatório geral sobre a correição realizada
em 1862 pelo juiz de direito Luis Francisco de Câmara Leal consta menção ao
inventário de Gonçalves Franco, que ficara a dever à capela de Nossa Senhora
dos Remédios no distrito do Iguaçu (atual Araucária) no termo de Curitiba, pois
as terras da capela haviam sido aforadas ou arrendadas pelo “finado zelador”
João Gonçalves Franco; a dívida deste com a capela foi contemplada em seu inventário,
ficando responsáveis por ela seus herdeiros Manoel de Oliveira Franco e Miguel
Gonçalves Franco (10).
D.
Escolástica Angélica Bernardina, a mãe de Francisca, nasceu em Lages em 1790
e casou com João Gonçalves Franco em Curitiba no ano de 1807 (o que mostra que
desde essa data, pelo menos, seu marido já poderia estar radicado aqui). Era
filha do ten-cel Manoel Teixeira de Oliveira Cardoso (1765-1818) e de D. Ana Maria do Sacramento, que
faleceu em 1813 no “abarracamento da expedição de Guarapuava”, comandada por
Diogo Pinto de Azevedo Portugal, de cuja expedição seu marido foi tesoureiro. Manoel
Teixeira, como Gonçalves Franco, também era português. Nasceu na cidade do Porto.
Foi um dos nossos primeiros professores.
Segundo F. Negrão, ele foi nomeado em 1797 “mestre de primeiras letras” da vila
de Curitiba por provisão do Capitão General Governador de São Paulo. Substituiu
em tal função o alferes Antônio Xavier Ferreira, o “primeiro mestre escola de
que nos falam os anais, que exerceu o lugar de professor de primeiras letras de
Curitiba”. Manoel Teixeira exerceu o magistério até 1814. Em 1807, também “exercia
em Curitiba, como curioso, o lugar de ‘cirurgia e medicina’” (11).
D. Escolástica faleceu em 1860, conforme o DD
de 24 de outubro desse ano, p. 3, que publicou convite para missa pela sua
alma, da parte de Manoel de Oliveira Franco, e outros.
Afirma F.R.Azevedo Macedo, a propósito do
tenente Manoel Teixeira de Oliveira Cardoso, e de seu antecessor (“talvez o
primeiro ‘Mestre-Régio’ curitibano”), o alferes Antônio Xavier Ferreira, que a
patente militar antes do nome deles não significa que eram de fato militares. “Eram
oficiais da Ordenança, que teve depois, como sucessora, a extinta Guarda
Nacional, reserva do exército“. E continua, mais adiante:
O mestre-régio tinha a missão oficial de
ensinar meninos. Os governos de antanho entendiam que a mulher devia permanecer
analfabeta, o que não impediu que muitos pais curitibanos pensassem o contrário
e em suas casas fossem as meninas ensinadas pelo mestre-régio ou por outro
mestre, mediante remuneração particular. Em
sítios de famílias de tratamento eram mantidos mestres ou mestras particulares. Algumas mães eram, elas
próprias, professoras de seus filhos (12).
Na Curitiba antiga não havia doutor em
medicina nem farmácia, segundo ainda F.R. Azevedo Macedo:
Tratavam dos doentes empiricamente, homens
que a isso especialmente se dedicavam, aos quais se dava o nome de ‘curiosos’
ou ‘cirurgiões’ /.../ Manoel Teixeira de Oliveira Cardoso, além de ensinar
crianças, como Mestre-Régio, aplicava-se no tratamento de doentes, seus
parentes e amigos, inclusive seus pequenos discípulos. Pela prática e por
ensinamentos do notável curioso Vieira Ramalho, aperfeiçoou-se na arte de
curar, sendo oficialmente reconhecido ‘Curioso de Medicina e Cirurgia’ como, em
janeiro de 1807, consta do cit. Boletim, v.37, p. 67 (13).
*
Dentre os onze filhos do casal João Gonçalves
Franco-Escolástica arrolados, com seus descendentes, por F. Negrão na
“Genealogia Paranaense” (14), destacaram-se
mais, na vida da comunidade, o brigadeiro Manoel de Oliveira Franco, o
comendador João de Oliveira Franco e a professora Rita Ana de Cássia Franco
Rebello.
O brigadeiro Manoel de Oliveira Franco (1825-1875), segundo Ermelino de Leão, “um
dos chefes mais acatados do partido conservador” em Curitiba e região, foi deputado
provincial por São Paulo em 1853, deputado várias vezes à Assembléia
Legislativa provincial do Paraná (integrou inclusive a 1ª. legislatura, em
1854), foi nomeado Diretor Geral dos Índios da Província em 1871 e participou
da construção de trechos da estrada da Graciosa, “arrematando várias
empreitadas”. Foi também juiz de paz, juiz de órfãos, vereador e presidente da
Câmara de Curitiba (15). Casou-se
com a filha do Capitão Lourenço Pinto de Sá Ribas, “um dos maiores
proprietários de terras da região de Curitiba”, conforme Costa de Oliveira (16).
Ermelino
de Leão só se refere às empreitadas que arrematou da estrada da Graciosa. De
fato, ele se comprometeu
a realizar, por 29 contos e 971 mil réis, as obras de um trecho de 1.402 braças
(equivalente a pouco mais de 3 km) da estrada da Graciosa, conforme o relatório
do presidente da província Antonio B. Gomes Nogueira de 15 de fevereiro de
1863, p. 59-60. Mas
Ermelino não se refere ao seu envolvimento com as obras da chamada estrada de
Mato Grosso, em que sua participação aparentemente foi mais importante,
considerando os valores monetários citados abaixo. Manoel de Oliveira Franco foi um dos empreiteiros contratados
para as obras dessa estrada, a partir de Curitiba (“prolongamento da rua das
Flores”), mencionado nos relatórios de vários presidentes da província. O
presidente Venâncio J. de Oliveira Lisboa, o menciona em seu relatório de 15 de
fevereiro de 1872, p. 29, tratando-o por “comendador”. Coube-lhe, na 1ª seção,
os lotes 8, 9, 10 e 11, abrangendo “1000 metros de movimento de terra, roçada e
derribada em toda extensão da sua empreitada” que importaram no valor de
3:436$500. Um ano mais tarde, em anexo ao relatório do vice-presidente Manoel
Antonio Guimarães de 17 de fevereiro de 1873, consta que as obras feitas na
estrada de Mato Grosso, a cargo de Manoel de Oliveira Franco, de 1º de julho de
1871 a 15 de agosto de 1872, já montam a 7:433$181. O relatório do presidente
Frederico J. C. de Araújo Abranches, de 15 de fevereiro de 1875, p. 19, o
menciona, juntamente com Lino de Souza Ferreira e Jacob Hey. Esses empreiteiros
concluíram no período as pontes dos rios Poça Una, Ferraria e Rio Verde, na
estrada de Mato Grosso, importando tais serviços no valor de 109:339$135. Por
fim, o relatório do presidente M. P. de Souza Dantas Filho de 16 de fevereiro
de 1880, p.26, refere-se às obras até então realizadas nessa estrada, que se
dirigia para oeste, no sentido dos Campos Gerais (as obras já incluíam a ponte
sobre o rio dos Papagaios). O presidente faz um resumo das despesas efetivadas
até a data do relatório, que montavam a mais de 863 contos de réis, dos quais
136 contos referiam-se somente ao contrato com o brigadeiro Franco. Os outros
empreiteiros contratados foram Jacob Hey, Lino Ferreira e Albino
Schimmelpfeng.
Em 15 de fevereiro de
1869, Manuel de Oliveira Franco foi nomeado inspetor da estrada de S.José dos
Pinhais até a divisa da província (até Rio Negro e Encruzilhada), conforme o
relatório do presidente Antônio Augusto da Fonseca de 6 de abril desse ano, p.19-20
(17).
Após seu falecimento,
em 1875, os herdeiros do brigadeiro Franco venderam ao governo provincial três
terrenos no município de Curitiba, “para estabelecimento de imigtrantes nesta
província”, um no valor de 3:000$000, outro no valor de 6:950$659 e um terceiro
no valor de 4:346$240, totalizando mais de 14 contos (18).
Dez anos depois do
falecimento do brigadeiro Franco, seu cargo era assim criticado pela imprensa, que
reivindicava uma “nova organização aos aldeamentos, em que existem grande
desordem, e quiçá abusos de vulto”, considerava o serviço de catequese “muito
descurado” e referia-se à “índole dócil e indolente dos nossos selvagens”, o
que explicava os abusos cometidos contra
eles:
Esse
assunto deveria, em todo o Brasil, estar afeto à vigilância e aos cuidados de um diretor geral, pronto para viajar de contínuo, e representado nas províncias por um
pessoal ativíssimo, e que refletisse as boas qualidades do chefe. Agora simples pretexto para dar aparatoso
emprego a algum medalhão
como acontecia com os brigadeiros de índios, é
melhor não tê-lo (19).
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Comendador João de Oliveira Franco (Fonte: "Centenário da Colonização Alemã Rio Negro-Mafra". Curitiba: Edit. Olivero, 1929- p. 68) |
O
comendador João de Oliveira Franco
(...-1876), segundo Ermelino de Leão, dedicou-se, no final da vida, ao
engrandecimento de Rio Negro, onde foi chefe do Partido Conservador, e aí faleceu. Também foi vereador em Curitiba e deputado da
Assembleia Legislativa provincial (20).
Os
relatórios de governo também nos dão alguma informação sobre ele:
-relatório
de 1857 refere-se a João de Oliveira Franco como “administrador” da 1ª seção da
estrada de Itupava, distante de
Curitiba “4 léguas e tanto” (a administração significava, pelo menos, a
conservação do caminho, como se depreende de outro tópico do relatório citado);
a 2ª. seção, que se estendia até Morretes, estava a cargo do tenente-coronel
Manoel Gonçalves Marques e nela realizavam-se as “obras de mais vulto”. Nessa
seção localizava-se o “célebre Cadeado, terror dos viajantes” pela dificuldade
de sua transposição (21);
-em 21 de março de
1868, o comendador João de Oliveira Franco foi nomeado inspetor da estrada da
Mata, desde a vila do Príncipe até a divisa da província. Ele informa então ao
presidente Antônio Augusto da Fonseca sobre as condições da estrada da Mata
e reivindica a realização de melhorias nela, o que foi em parte aprovado pelo
presidente (22);
-em 26 de junho de
1869, foi nomeado administrador do registro do Rio Negro (23);
-recebeu 800$000 do
governo provincial, que foram utilizados na realização de reparos na matriz de
Rio Negro, conforme relatório de 1870 (24);
-em
29 de maio de 1876, o comendador
João de Oliveira Franco, morador da vila do Rio Negro, era 2º suplente do juiz
municipal do termo do Príncipe, conforme menção feita a ele, nessa data, em
relatório do presidente Lamenha Lins (25).
![]() |
Rita Ana de Cássia, 1ª professora pública do Paraná (Fonte: revista "A Divulgação".Curitiba, out. 1953- p. 16) |
Rita Ana de Cássia Franco Rebello (1811-1885)
foi a 1ª. professora do ensino público de Curitiba. Em 1833, após ser aprovada
pela Comissão Examinadora da Câmara Municipal de Curitiba foi nomeada para o
cargo de professora da cadeira do sexo feminino. Lecionou até casar-se, em 1838,
com o português João Velloso Rebello (26). Segundo Arthur Martins Franco, ela era
“de abastada família” e seu avô materno, o ten-cel Manoel Teixeira de Oliveira
Cardoso antes referido, “exerceu, por vários anos, o cargo de Mestre Régio da
Vila” (de Curitiba). Rita Ana de Cássia submeteu-se aos exames quando tinha
apenas 22 anos, falecendo aos 74 (por esses dados deduzi os anos de seu
nascimento e morte) (27). Há um
retrato dela no Museu Paranaense pintado por sua sobrinha-neta Maria Amélia
d’Assumpção, filha do Dr. Bento Fernandes de Barros (que já foi mencionado
antes, quando tratei da atuação de CJM na vida pública) e de uma filha do Brigadeiro
Franco (28).
Vale destacar ainda, conforme F. Negrão, que
Paulino de Oliveira Franco, outro dos onze filhos de João Gonçalves Franco, era
pai do Cap. João de Souza Franco que “fez a campanha de 1894” e participou da de
Canudos. Ferido em combate, faleceu na Bahia em 1897. Seu irmão, Cap. César
Augusto de Souza Franco, “Foi um dos combatentes na heróica Lapa, onde
permaneceu desde o começo do sítio até a capitulação, que o encontrou ferido
por estilhaço de granada no ante-braço esquerdo” (29).
NOTAS
(1) As informações
relativas aos ascendentes e descendentes de CJM, bem como de sua 1ª e 2ª
esposa, quando não citada outra fonte, provêm de NEGRÃO, Francisco --
“Genealogia Paranaense”. Curitiba: Impressora Paranaense, 1926- v.I- p.235 e
seg. Cf. também o v.IV, de 1929, p.559 e seg. Utilizou-se a edição fac-similar
dessa obra, publicada pela Imprensa Oficial do Paraná.
(2) CORRÊA, Eremir
Bley—“Memorial de Família”- op cit, p. 192. Segundo essa fonte, o registro do
casamento consta no livro nº 7, fls. 50v, da Catedral Metropolitana de
Curitiba.
(3) Cf. ata da sessão
de 2.08.1838 in “Boletim do Arquivo Municipal de Curitiba”. Curitiba:
Impressora Paranaense, 1930, v. 50, p.28.
(4) MACEDO, F.R.
Azevedo-- “Conquista Pacífica de
Guarapuava”. Curitiba: Fundação Cultural, 1995 (col. Farol do Saber)- p.
46.
(5) MOREIRA, Júlio--
“A História da Medicina no Paraná 1654-1822” . Curitiba: Associação Médica do Paraná,
1953, p.111.
6) NEGRÃO, Francisco-
“Genealogia Paranaense”- op cit, v. IV, p. 561
(7) WESTPHALEN, C.M.-
“Porto de Paranaguá, um Sedutor”- op cit, p. 241 e nota 65, p.286
(8) “Boletim do Arquivo Municipal de
Curitiba”. Curitiba: Impressora Paranaense, 1931, v. 52- p. 44 e 67 (cf. atas
das sessões de 29.07.1840 e 19.10.1840).
(9) DD de 6.08.1856- p. 4
(10) Essas
informações constam na edição do DD de 21.02.1863- p.3. Manoel de Oliveira
Franco e Miguel Gonçalves Franco são dois dos onze filhos do casal João
Gonçalves Franco- Escolástica Angélica Bernardina (cf NEGRÃO, Francisco-
“Genealogia Paranaense”, op cit, v.IV, p. 561).
(11) NEGRÃO,
Francisco—“Memória sobre o ensino e a educação no Paraná de 1690 a 1933”- p.
93-126 in “Cincoentenário da Estrada de
Ferro do Paraná 1885-1935” Curitiba: Impressora Paranaense, 1935- p.95-96. Cf
também LEÃO, Ermelino Agostinho de – “Dicionário Histórico e Geográfico do
Paraná”. Curitiba, IHGEP, 1994- v.III, p.1243-4 (verbete: Manoel Teixeira de
Oliveira Cardoso).
(12) MACEDO, F.R.
Azevedo – “Conquista Pacífica de Guarapuava”- op. cit., p. 61-62.
(13) Ibid., p. 72-3
(14) NEGRÃO,
Francisco-- “Genealogia Paranaense”- op cit, v. IV, p.560 e seg.
(15) LEÃO, Ermelino
Agostinho de – op. cit., v. III, p. 1230-31; Nicolas, Maria—“130 Anos de Vida
Parlamentar Paranaense”, op cit, p.499
(16) OLIVEIRA,
Ricardo Costa de-- “O Silêncio dos Vencedores”- op cit, p. 150 (com base em NEGRÃO,
Francisco-- “Genealogia Paranaense”, op cit, v.II, p. 444, 462-463)
(17) Em outro
relatório do presidente Antônio Augusto da Fonseca, de 1º.09.1869- p. 12,
quando passou a administração da província ao sucessor, consta que o
tenente-coronel Manoel de Oliveira Franco questionou a medição das suas posses
no distrito do Rio Negro, razão por que deveria ser nomeado um novo juiz
comissário ad hoc para essas
medições.
(18) Cf. “Relação dos
terrenos comprados para estabelecimento de imigrantes nesta província”, anexo F
do relatório do presidente Rodrigo Octavio de Oliveira Menezes de 31.03.1879.
(19) Cf. Relatório do
presidente Alfredo d’Escragnolle Taunay de 3.05.1886-p.92 em que ele transcreve
essa nota da “Gazeta oficial” nº 437, de 31.12.1885 (a “Gazeta oficial” deve
ser a “Gazeta Paranaense”).
(20) LEÃO, Ermelino
Agostinho de – op. cit., v.III, p. 988-9;
Nicolas, Maria—“130 anos de vida parlamentar paranaense”, op. cit, p.
501.
(21) Cf. Relatório do vice-presidente J.A. Vaz de
Carvalhaes, ao passar a administração da província ao presidente Francisco
Liberato de Mattos, em 1857- p.100
(22) Cf Relatório do
presidente Antônio Augusto da Fonseca de 6.04.1869- p. 21.
(23) Cf Relatório do
presidente Antônio Augusto da Fonseca de 1.09.1869- p. 28
(24) Cf. Relatório do
presidente A.L. Affonso de Carvalho de 15.02.1870- p. 76
(25) Cf. Relatório do
presidente Adolpho Lamenha Lins de 15.02.1877- p. 4.
(26) “DICIONÁRIO
Histórico-Biográfico do Estado do Paraná”, op. cit., p. 396 (o nome dela é um
verbete desse Dicionário). Cf. também NEGRÃO, Francisco- “Genealogia
Paranaense”- op. cit., v.IV, p.576
(27) FRANCO, Arthur
Martins— “D. Rita Anna de Cassia”- p. 8-13 in “Boletim do Instituto Histórico,
Geográfico e Etnográfico Paranaense”- Volume VI, Fasc. 1-2, jan-jun 1953
(28) O artigo “Glória
aos primeiros educadores”, de Luiz PILOTO, publicado na revista curitibana “A
Divulgação”, de outubro de 1953, traz uma fotografia de Rita Ana de Cássia. Em
setembro desse ano, essa mesma revista já havia publicado um outro artigo sobre
ela-- “Rita Ana de Cássia, a professora esquecida”, por Alir RATACHESKI.
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